Cozinhas Fantasmas

O conceito de “cozinhas fantasmas” já está por aí há algum tempo, por volta de 5 anos. São cozinhas do tipo “delivery-first”, ou seja, voltadas exclusivamente para entregas. Com a pandemia de covid 19, esse modelo ganhou um novo patamar.

Nas cozinhas fantasmas não há mesas, garçons ou recepcionistas. Nenhum espaço para clientes. Os pedidos são entregues diretamente aos motoboys dos aplicativos de delivery. O modelo proliferou durante os lockdowns em todo o mundo e agora consultorias, como a Euromonitor, estimam um mercado de US$ 1 trilhão até 2030.

Para os restaurantes isso traz novos formatos de negócio, como aluguel de espaço em  cozinhas compartilhadas, onde operam diversas marcas, ou aluguel de cozinhas de hotéis e escolas de gastronomia em horários fora de pico. De um lado há a redução de custos com pessoal, mobiliário, espaço e serviços. Mas por outro vem a dificuldade na criação de experiências mais ricas e marcas fortes. 

Novos players estão investindo no link entre cozinhas já disponíveis e empreendedores. Um tipo de Airbnb das cozinhas fantasmas, para que chefs e empresários possam começar a operar rapidamente no mercado de delivery. Os principais são:

. Kitch – usekitch.com

. Zuul – zull.com

. CloudKitchens – cloudkitchens.com 

Esse último é uma startup de Travis Kalanick, fundador da Uber