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IntegraSoma

Oficina de criatividade realizada com a equipe da Soma Marketing, marcando primeiro encontro pós-pandemia, início das atividades 2022 e a comemoração de aniversário dos 12 anos da agência. A ação foi elaborada com exclusividade para a Soma a partir de fundamentos de design thinking, método ágil e experiência do cliente.

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Live ABMP Felipe Muñoz

Início da série “Reinvenção e o Mercado de Serviços” nas lives da ABMP Bahia. Na estréia papo com Felipe Muñoz sobre suas transformações de carreira e empreender na pandemia.

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Lifelong Kindergarten

Mitchel Resnick tem mais de 30 anos de experiência de pesquisa no MIT Media Lab. Com seu grupo Lifelong Kindergarten desenvolveu o conceito de aprendizagem criativa e projetos para crianças como o ambiente de programação Scratch e os kits de robótica da LEGO.

Muitos pensam no jardim de infância como uma etapa natural. Mas o conceito tem menos de 200 anos, foi inventado na Alemanha e seu criador Friedrich Froebel queria uma ruptura radical com a abordagem de ensino das escolas da época.

Mas para Resnick estamos enfrentando um grande problema. O jardim de infância vai se aproximando cada vez mais do restante da escola. Por isso a proposta de realizar o oposto: tornar toda a vida escolar, e profissional também, mais parecida com o jardim de infância.

Resnick foi aluno de Seymour Papert, matemático e educador pioneiro do uso de computadores na educação, que acreditava na computação como uma ferramenta de disrupção, subversiva, que traria para as crianças possibilidades de criação livre e aberta. Infelizmente, hoje as crianças parecem ter ficado com o papel de ferramenta dessas tecnologias. 

Para Papert, a tecnologia na educação deveria ser baseada em “pisos baixos” e “tetos altos”. Ou seja, oferecer maneiras simples aos iniciantes darem os primeiros passos, mas também possibilidades de trabalhar em projetos cada vez mais sofisticados ao longo do tempo.

O ponto central do livro e de Mitchel Resnick é que precisamos engajar crianças em experiências de aprendizagem criativa, não só no jardim de infância mas por toda a vida. 

Nesses espaços elas são incentivadas às experimentações, criação de protótipos, mashups malucos, materialização de coisas que não existem. E justamente esse espírito criativo se perde na própria escola ao longo do tempo.  

No mundo em aceleração precisamos aprender a capacidade de adaptação a condições em constante transformação. Nesse contexto, o sucesso de indivíduos, comunidades, empresas e países será dependente da capacidade de pensar e agir criativamente. Para além de uma sociedade da informação ou do conhecimento, vamos viver numa sociedade da criatividade.

Recomendo fortemente aos pais e mães, o livro traz muitas idéias, estratégias e ferramentas de como estimular uma aprendizagem criativa. Como disse o poeta irlandês W. B. Yeats, citado no livro, “Educação não é encher um balde, mas acender uma chama”.

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Faster than the Future

O ebook ‘Faster than the Future – Facing the Digital Age’ aborda 10 principais tópicos econômicos e sociais para o século XXI. Uma produção da Digital Future Society, com download livre aqui.

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Deep Work

Quase todo mundo já tá sabendo que uma das competências mais importantes a serem desenvolvidas daqui pra frente é “aprender a aprender”.⠀

Ou seja, teremos que rapidamente desenvolver novas habilidades, cada vez mais complexas, e chegar a um nível alto de desempenho, tudo isso em pouquíssimo tempo.⠀

No livro “Deep Work”, Cal Newport vai direto ao ponto: no mundo atual, cheio de distrações, aprender rápido tem a ver com a capacidade de se envolver em um estado de profunda concentração. É preciso se sentir confortável em entrar no modo “deep work” por longos períodos de tempo, para chegar a níveis altos de qualidade e quantidade cada vez mais valorizados.⠀

E esta aí o problema. ⠀

Notificações, mensagens, smart watchs, telas, mídias sociais e até os espaços compartilhados de trabalho não ajudam em nada. ⠀

A proposta não serve para todos, claro. Mas se faz sentido para você o livro traz insights interessantes, diferentes estilos de “trabalho zen” e estratégias para aumentar sua capacidade de concentração produtiva.⠀

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Full-Spectrum Thinking

O ponto central de “Full-Spectrum Thinking”, novo livro de Bob Johansen, do Institute for the Future, está na idéia de que precisamos mudar de uma perspectiva de categorias para um pensamento mais aberto, considerando um espectro mais amplo de possibilidades.

De forma individual, cada pessoa deixa de ser categorizada com um título ou função, para ser percebida a partir de múltiplas identidades, mais fluidas, com diversas camadas, tanto em espaços físicos quanto virtuais.

Isso pode trazer mais tranquilidade a quem hoje não consegue se definir de forma objetiva. Você tem dúvidas de como preencher aquele campo “profissão” em formulários? Sem problemas.

Para o mercado, o produto abre espaço para um espectro maior de negócios, se transformando em novos serviços, modelos de assinatura e transições entre essas possibilidades.

Dois pontos trabalhados por Bon Johansen merecem mais atenção:

1 Cada vez mais os mercados serão redes complexas. E na confusão da complexidade, a vantagem estará na “clareza” – clareza de saber para onde ir, mas muito flexível sobre como chegar lá – e a desvantagem na “certeza”. A complexidade traz muitas certezas, mas muitas delas falsas.

2 A solução para a complexidade está na diversidade. Equipes cuidadosamente formadas são mais capazes de resolver problemas complexos. Como ter rapidamente uma perspectiva mais ampla sobre problemas? Claro, pela soma de muitas perspectivas.

Uma equipe plural não é apenas uma forma mais ética e responsável de condução de negócios. É também uma condição para competitividade e inovação. Equipes formadas por semelhantes são mais ágeis, mas equipes diversas criam inovações mais robustas. 

Portanto, se sua equipe é formada por profissionais na mesma faixa etária, com o mesmo tipo de formação, mesmo gênero, mesma cor, que moram nos mesmos bairros, o futuro (breve) pra você talvez seja ainda mais complexo e confuso. 

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Invisibles – Les Travailleurs du Clic

“Invisibles – Les Travailleurs du Clic” é um doc produzido pela France Télévisions  (France.tv), emissora de tv pública francesa. Interessante ver a perspectiva de trabalhadores das plataformas de delivery em outros países, mas não há praticamente diferenças. Falta de assistência, valores baixos, ritmo de trabalho forte, desejo de novas oportunidades e a sensação de ser visto como uma máquina pelo sistema são os pontos principais.

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Future Today Institute

Amy Webb, fundadora do Future Today Institute, apresentou no SXSW 2021 a 14ª edição do seu Tech Trends Report. 

O relatório é resultado de uma análise de quase 500 tendências de tecnologia e ciência em vários setores da indústria. Ao todo são 12 relatórios separados com tendências divididas por temas. Há ainda o que foi chamado de “Livro Zero”, com detalhes sobre a metodologia usada no trabalho.

Segundo o Future Today Institute, a proposta é trazer “percepções críticas para líderes de negócios, estratégia, governo e estratégia”.

Download disponível aqui.

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Cozinhas Fantasmas

O conceito de “cozinhas fantasmas” já está por aí há algum tempo, por volta de 5 anos. São cozinhas do tipo “delivery-first”, ou seja, voltadas exclusivamente para entregas. Com a pandemia de covid 19, esse modelo ganhou um novo patamar.

Nas cozinhas fantasmas não há mesas, garçons ou recepcionistas. Nenhum espaço para clientes. Os pedidos são entregues diretamente aos motoboys dos aplicativos de delivery. O modelo proliferou durante os lockdowns em todo o mundo e agora consultorias, como a Euromonitor, estimam um mercado de US$ 1 trilhão até 2030.

Para os restaurantes isso traz novos formatos de negócio, como aluguel de espaço em  cozinhas compartilhadas, onde operam diversas marcas, ou aluguel de cozinhas de hotéis e escolas de gastronomia em horários fora de pico. De um lado há a redução de custos com pessoal, mobiliário, espaço e serviços. Mas por outro vem a dificuldade na criação de experiências mais ricas e marcas fortes. 

Novos players estão investindo no link entre cozinhas já disponíveis e empreendedores. Um tipo de Airbnb das cozinhas fantasmas, para que chefs e empresários possam começar a operar rapidamente no mercado de delivery. Os principais são:

. Kitch – usekitch.com

. Zuul – zull.com

. CloudKitchens – cloudkitchens.com 

Esse último é uma startup de Travis Kalanick, fundador da Uber

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Vale de Israel

Como um país fundado em 1948, sem recursos naturais, com tensões em todas as suas fronteiras, se tornou um líder global em áreas como segurança de computadores, biotecnologia, aeronaves não tripuladas, tecnologia de imagens médicas, internet das coisas, entre outras?

Sem dúvida, o principal recurso de Israel é seu capital humano. E muitos livros tentam resumir o caldeirão de influências que forjaram o país. “Vale de Israel” trata principalmente de um deles: Pesquisa e Desenvolvimento.

Pela impossibilidade de criar uma oferta massiva de produtos padronizados para seu pequeno mercado, o modelo israelense se concentrou em exportar ciência, pesquisa, engenharia e inovação. 

Quatro fatores seriam essenciais para o sucesso israelense em P&D:

– Universidades de excelência, concentradas especialmente no campo científico;

– Capital humano único em termos de experiência, resiliência, disciplina, habilidades e diversidade cultural;

– Sinergia muito forte entre academia e indústria. Cada universidade tem uma empresa de transferência de tecnologia, que em apenas um ano pode levar as inovações para o mercado;

– O Tsahal, exército israelense, que além de ser um catalisador de P&D, possui um modelo de hierarquia flexível, com mais autonomia, que se reflete no perfil profissional israelense. O serviço militar é obrigatório, por 3 anos, também para mulheres.

Se você busca um novo modelo de negócio, trabalho ou desenvolvimento de inovação, não pode perder de vista o que está acontecendo por lá.

“O Vale de Israel – O Escudo Tecnológico da Informação”. Edouard Cukierman e Daniel Rouach. Ed. BestSeller, 2020.

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Un click y no trabajás más

Produção argentina aborda situação dos entregadores, principalmente da plataforma Rappi. Há um desequilíbrio na relação, para as plataformas os trabalhadores podem ser bloqueados/deletados de forma muito simples e rápida caso não se comportem da forma esperada. Um clique de um operador e você não faz mais parte do sistema.

Via Revista Anfibia.

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PET Saúde – UNEB / SMS

Treinamento online sobre ferramentas de comunicação para agentes de saúde. Sem dúvida uma formação super importante para profissionais que enfrentam diariamente os efeitos das fake news e estratégias de desinformação. Uma realização da UNEB e Prefeitura de Salvador.⠀

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Mídia e Saúde

Série de encontros com estudantes e professores dos cursos de saúde da UNEB. Na pauta, pontos que aproximam cada vez mais os campos da comunicação digital e diversas especialidades da saúde.⁣

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O Futuro Chegou

Domenico De Masi tratou o Brasil como um modelo a ser seguido pela sua miscigenação, sincretismo e cultura pacífica, mesmo sendo um país marcado pela corrupção, racismo e desigualdades sociais. O ano era 2014 e a proposta do livro fazer um panorama de diferentes modelos de sociedade, que podem nos inspirar para pensar o presente.⠀

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Superprevisões

Se nossas decisões são baseadas no que acreditamos em relação ao futuro, vivemos num mundo de previsões. Para Tetlock e Gardner podemos desenvolver nossa capacidade de previsão do futuro. E até chegar ao nível de “superprevisores”. Livro interessante e rápido, apresenta os caminhos no trabalho de futuristas/previsores.

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